domingo, setembro 15, 2002

Garôa, garôa, garôa

Confesso que reclamaria se não estivesse à toa,
Vendo todos os meus sonhos tão perto de mim, e ao mesmo tempo vê-los tão distante.
Os campos fertéis intactos, o povo ao lado agradecendo a água e lamentando a terra virgem.
É, o povo tem terra, não tem dinheiro, nem felicidade, tem ao menos servidão e se contentam com a pouca festa que os perseguem.
O ideal é de liberdade, não a constitucional, mas sim a de fato. De que valem as leis se as da natureza sobrepõe-nas?
A verdade é que não estou à toa, mas bem que faço tipo. Inda me chamam de filósofo sem ao menos ter idéia do que faço. Além de macaquear a sintaxe lusíada insisto em acreditar em alguma mudança na vida das pessoas. Talvez idealista e egoísta..
Hmmmm. Garôa, garôa, garôa.


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