domingo, agosto 14, 2011

Depois da Chuva

Aperta o peito. Ofega a respiração, acelera os batimentos para fazer o tempo correr. Em vão, já que o tempo é senhor dele mesmo. Tempo que nos mede, sorri e faz a seu julgo o nosso entendimento.

Porque o tempo corre diferente com essa distância. Ao que meia tarde são dias e a chegada da noite, um ano inteiro. Longe da cumplicidade do crescer responsável, sincero, apaixonado. Tolerante, amor. Que pudesse caber palavras à difícil retaliação das mudanças, que vingam e apunhalam a beleza, felicidade, dos novos costumes.

Que silencia à busca de alguma razão justificável, uma certeza, ponto de partida para algo maior. Ah!! Como se fosse necessário! Já começara.

Afinal, estar pronto é bobagem burocrática. Ser pronto e ponto! Para uma única... e somente. Pois não há algo maior.

Na verdade, há sim... O que houver entre nós, amanhã.

E depois.

E depois.

E depois...


sexta-feira, agosto 12, 2011

Todo, parte

Em afluências intensas e duradouras.

Por tempo, muito. É desejo.

Após e quando se pôde observar o mundo escrito na história das folhas, registro de quem esteve sob tal sombra, acompanhado de novos intensos amores!! Amarelos, roxos, vermelhos. Verde difuso, etéreo. Um céu limpo e claro de fundo. Um eterno novo.

De ser parte e todo, a assunção pública de querer bem, após reter irracionalmente os mais belos sentidos. 'Parte' por ser capaz de distinguir alguns traços, de toda a reforma necessária para a completude. 'Todo' após sentir-se pleno.

Todo e parte. Um só, não sendo claro os papéis, porém, certos de que os traços são inconfundíveis... risonhamente. Há mais tempo do que se pode assumir, suficiente para rir baixinho, escrever a história e contar depois...

Parte e todo, todo e parte.

Completo.