terça-feira, abril 05, 2011

Na Nuvem

O abrir de janelas revelou nuvem. Paisagem de vista cega-branca, inebriante aos imaginativos olhos. Verdes, de difícil compreensão, de ordem dos jardins bagunçados, do emaranhado das folhas de retorcidas árvores. Apaixonadas pelo simples fato de voltarem a si mesmas, periodicamente.

Certo deveria ter estarrecido, não que fosse a intenção, mas o resultado simples de incompreensão e respeitosa distância. Observador afastado, veria apenas o movimento, reativo ao vento, tão forte na última semana.

Consciência de que há honestidade na razão dos atos, ainda que incrédulos por violar o próprio pedido. Invariavelmente, sincero.

Não influirá, pode chover ou fazer sol.
Não mais.