terça-feira, abril 12, 2005

sexta-feira, abril 08, 2005

Tanto faz o que eu penso.
Posso ficar mudo, gritar em alto e bom som, estar passivo ou destruir o que tenho... Nada vai mudar o problema. Inclusive, acredito que se eu tivesse problemas expressivos talvez dariam atenção às coisas que eu penso.
Não, eu já passei da idade de adolescente e isso não trona essa tarefa de expressão uma coisa fácil.
Se eu tiver que fazer alguma coisa, terá de ser sem volta e provavelmente seria comigo.
Nunca fiz parte desse elo, muito menos do conselho que o representa. Sequer fiz parte da massa do júri popular que declara culpa em todos os casos.
Vejo-me em tal situação onde não existe chaves para minhas algemas e sinto um enorme desgosto pela causa.
Se eu desisti ou não, tanto faz, minha decisão DEFINITIVAMENTE não importa.


terça-feira, abril 05, 2005

Constação um tanto quanto óbvia

Permanecendo nessa inquietude de abrir portas estupidamente fechadas e não se sentir tal qual Alice, vejo-me plena e sinceramente disposto a não tentar mais tal feito.
Abre a porta e age com indiferença: o conteúdo não transborda frequências naturais de minha ressonância. E, não muito obstante, não é possivel que eu consiga modificar qualquer forma minha que permita tal vibração.
Constato, com muito apego a palavras devidamente frias e quase ausência de zêlo, que tenho pouca vontade de continuar a usar essas chaves que não me dignificam nesses intentos e tão pouco satisfazem por sua lúdica ocupação.
Defino pois, com toda a virtude e fortuna que ainda me restar, que não devo permanecer por essas estradas, mas não me surge alternativa plausível que permita uma fuga amável para os problemas acima descritos. Assim posto, declaro-me isento de cumprir agendas futuras.
E uma vez que não será lido, pouco me preocupo com consequências.
Não há leitor que se sentirá tocado por tais palavras, pois sequer há leitor que possa lê-las.
Não há leitor, não há escritor.


segunda-feira, abril 04, 2005

Mais idéias.

Paradoxo: Se temos o final está meio previsto e é manipulado, como teremos livre arbítrio? (i.e. a teoria original de pseudo livre arbítrio seria válida).

Não existe acaso.


domingo, abril 03, 2005

Dissertação sobre minha forma de determinismo. em aberto

Preâmbulo Ao contrário da teoria original, acredito que realmente tenhamos o livre arbítrio (defino livre-arbítrio a capacidade de tomar decisão como quisermos, isso não significa ser diferente do que querem que a gente faça, mas indica que tomamos as decisões que quisermos baseado no que quisermos). Não é uma ilusão subjetiva, nós realmente conseguimos fazer o que queremos e quando queremos.

Acredito, e digo isso com toda a fôrça, que exista um inconsciente coletivo que aja de tal forma a harmonizar os inconscientes dos indivíduos. De forma alguma o insconsciente controla, simplesmente age de forma estranha. Imaginemos determinada situação em que seja possível seguir dois caminhos, ou, metaforicamente, abrir duas portas. O indivíduo posto em tal dúvida, deverá escolher dentre uma das portas para abrir e, se inicialmente, tem um impulso de abrir a porta da esquerda e por racionalismo ou outro motivo qualquer, abrir a esquerda, pode, aparentemente, surgir um problema de continuidade quanto a relação inconsciente do indivíduo e o coletivo. Pois, se houver tal situação, o inconsciente coletivo deveria ter previsto tal atitude, mas o consciente do indivíduo teria contrariado a 'intuição' composta pelo inscosciente do indivíduo e do coletivo. Chega-se a um ponto em que faltam 'dados' para se fechar tal problema.
Agora, a forma que eu vejo é basicamente a seguinte: O meio com o qual nosso inconsciente nos controla, seja por impulso ou pela intriga que nos leva a pensar, é justamente a forma de harmonia ministrada pelo inconsciente coletivo. Assim sendo, é como se todas nossas atitudes já estivessem escritas, mas não de uma forma estupidamente linear, mas sim na grande tortuosidade de uma vida 'normal'. O tempo todo sem podermos prever o que está acontecendo e ao mesmo tempo com uma sensação de que as coisas se encaixam.
A forma tradicional diria que não temos o livre arbítrio, mas, ao meu ver, cada um tem seu consciente que com certeza age com memória e mudanças ao longo da vida. A forma racional trataria das intrigas de forma diferente, e mesmo de um grande impulso para alguma atitude, haveria algum jeito de pensar para voltar atrás. Não questionarei a atitude de negar impulsos pois cada história pessoal levaria a uma atitude complexa e justamente é isso o que nos diferencia. Agora, voltando para o livre arbítrio, os acontecimentos justamente dão uma folga para que nos permitamos tomar decisões conforme nossa própria vontade. Temos sempre que tomar decisões, e estas podem ou não ser definitivas, i. e., poderemos voltar atrás e alterar mais uma vez o rumo das coisas. Aqui que está a grande diferença, nossas atitudes não são meras simulações, não é possível prever as consequências de nossas atitudes, uma vez que também não é possível definir quantas são as portas que podemos abrir quando temos algum problema. O inconsciente coletivo se adaptaria a esses novos estímulos e assim nos enviaria (ao inconsciente) novas informações.

Agora, acho que a sensação de falso livre-arbítrio deve-se à plena situação de acreditarmos que as coisas se encaixam sempre, dando crédito a uma prévia escritura para tais acontecimentos.
Por fim, a parte que realmente me intriga é termos uma percepção de podermos tomar decisões e contrariar nossa natureza frente ao nosso con e inconsciente e, apesar disso tudo, as coisas fluirem para um estado aparentemente previsto. Ou seja, independentemente da porta que eu resolver abrir, eu abrirei a porta certa. Consigo imaginar que a abertura dessa porta pode mexer com o inconsciente das pessoas e elas abrirem outras portas até que todo o mecanismo se encaixe. A ordem cronológica passa a ter um caráter um tanto quanto mais complicado quando tentamos encaixar o enorme emaranhado de vidas. Não tenho ainda em mente algo que consiga justificar ou ao menos me satisfazer quanto a essa questão, deixo em aberto esse ponto cronológico!!

Quanto ao 'acaso':
estou pensando a respeito... mas acho que é uma das questões mais paradoxais a qual cheguei.

Deixo em aberto e aguardo pontos de vista diferentes, iguais... enfim, pontos de vista.