segunda-feira, novembro 21, 2005

quinta-feira, novembro 17, 2005

Lema

Quando se sente bater
Na cabeça, heróica pancada,
Deixa-se o monitor desligado,
Enquanto se vai dormir.


terça-feira, novembro 08, 2005

Do Desconcerto do Mundo

É puro medo. É sabido que tentar mudar o curso das coisas causa medo, uns dizem por medo do desconhecido, eu digo por causa do Desconcerto do Mundo. Um tanto pomposo nome trata apenas de lidar com a atmosfera habitual das relações sociais, ou ainda, o sentimento de estar de acordo com sua natureza e coisas do tipo.

A grande complicação é quando há insatisfação com o lugar/posição na sociedade, ficando a carga do indivíduo sua tentativa de mudança. Mas afinal, se chegou até esse ponto, o que poderia ocasionar tamanha guinada..? Por que estar nesse ínterim se eu haveria de mudar? E, o que me impede tanto de tentar ser outra coisa senão esse quadro e moldura belo ou horrível para aqueles observadores dominicais?

Mas e se as regras não são justas como a teoria do Direito individual? Digo da capacidade de uma bandido o ser por toda a vida, impune, e a impossibilidade de um cidadão dar dez passos armado que, sem dúvida, será preso. Desconcerto este que com certeza me faz ter medo de tentar a vida como os outros que admiro por pensar que cairei nas ciladas improváveis que eu estaria inerente por essa forma de caracterizar a sociedade.

Cada macaco no seu galho, ou cada macaco tentando procurar seu galho favorito?

Os galhos são tão exclusivos a ponto de um espaço de um indivíduo interferir o do outro?
Votaria pelos PAN-indivíduos.

"Eu pensei, que quando eu morrer
Vou acordar para o tempo
E para o tempo parar
(Los Hermanos - O Vento)


"Não sei mais, sinto que é como sonhar
Que o esforço pra lembrar
É a vontade de esquecer."
(O mesmo).

Disso tudo digo, que venha o desconcerto e tudo o mais. De certo, a insatisfação era/é maior do qualquer preço que a minha imaginação pode elaborar.
Na pior das hipóteses, a morte é o fim.