quinta-feira, janeiro 29, 2004

quarta-feira, janeiro 28, 2004

Eu adoro objetos cortantes.


Dilema da existência Blogueira

Existem momentos na nossa vida que surgem dilemas. Mas dilemas internos são facilmente contornados, mesmo que se engane a si próprio para resolvê-los sem que faça parte do conhecer público. Mas em outras situações percebe-se que é clara a presença do público.
Espectadores ou não, segue os opostos de o público ser o primeiro lugar de minhas atenções blogísticas, ou, ao contrário, passaria ser somente um diário, porém não secreto. Mesmo sabendo que um diário não seria dúbio nem codificado muito menos exposto. Ao menos o meu não seria, a totalidade talvez não.

O ano é novo e as idéias não muito.

A propaganda deveria ser feita por si só ou deveria ser pentelhada a todos os indivíduos?

Deveria continuar a escrever para mim mesmo, ou escrever para você, leitor fugaz?

Continuo sem resposta p'rá isso.

Meu eu diria que não gostaria de curvar-me ao mundo, mas por outro lado, vejo a necessidade de explanar as idéias, talvez sirva para alguma coisa, ou alguém.

Sim, permaneço em cima do muro. Ou seja, sou o muro, como arranha céu balanço para um lado em determinada estação, e depois de estafar-me vou ao outro lado. E nesse vai-e-vem eu nunca soube as minhas reais intenções com tudo isso.

Como diria Renato Russo: "Eu adoro ser idolatrado... Me amem".
É mais ou menos isso.
Se vier, tudo bem, mas não sei se devo mudar-me totalmente para chegar a tal feito, o propósito poderia perder-se. Não. Será que não?


Se existe entitulação de algo que possa ser inútil. Já sabe


Pois bem. Confesso. Sou a maldita mariposa preta. Sim.
Se no auge do verão puder existir doença grave, não penses em gripe, sou eu o ponto.
Alvo porém não claro, escarra na boca que queres beijar.

Três noites são passadas da vontade de sair daqui, vontade. Sem desejo. Maldição.
Fazem dias que não consigo olhar pra fora da janela, e prefiro ficar quieto a falar qualquer coisa.
Depressão, sem saudosismo.

O saudosismo ainda traz esperança. Que herança tenho eu neste mundo fétido. Desprezível.

Por que não me leva pros braços do criador de uma vez por todas. São 3 dias de iguarias. Se quer um sinal da existência de um dia pós o outro.
Se for pra ser assim...


Seis por meia dúzia.
A honra da palavra antiga, mesmo que proferida tempos depois, vale mais que a real palavra, não rebuscada e dita pausadamente.
É postulado. Assim você não precisa perder tempo pensando.



terça-feira, janeiro 20, 2004



O café, esquecido na mesa.
Já estava frio quando precisava dele.


segunda-feira, janeiro 19, 2004

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Tenho saudade.
É o saudosismo, de novo.


Quando te vi

O amor pelo amor. Dentre todas aquelas, uma apenas. Com um sorriso confuso, escondido pelos cabelos, estes que não lembro como eram. Mas vê-la era algo especial, como se estivéssemos nos encontrado por causa dos mapas da vida.
O tempo era curto, não pudemos sequer trocar palavras, fica somente, só, ela e eu.
Num túnel de flores brancas e avermelhadas, uma névoa branca, suave, névoa. E lá me vi, as flores imitavam a tatuagem que tinha nas costas.
Se o tempo pudesse ser distinto. Longo seria, e poderia dilatar-se ainda mais, poderíamos nos conhecer.
Sim, você teria voltado quando fui olhar seu rastro por aquele camplo vasto. E pareceu mais romântico p'rá você continuar andando, quem sabe poderia escrever mais coisas num lugar qualquer. Talvez um blog, talvez não.
Diário.