quarta-feira, janeiro 28, 2004

Dilema da existência Blogueira

Existem momentos na nossa vida que surgem dilemas. Mas dilemas internos são facilmente contornados, mesmo que se engane a si próprio para resolvê-los sem que faça parte do conhecer público. Mas em outras situações percebe-se que é clara a presença do público.
Espectadores ou não, segue os opostos de o público ser o primeiro lugar de minhas atenções blogísticas, ou, ao contrário, passaria ser somente um diário, porém não secreto. Mesmo sabendo que um diário não seria dúbio nem codificado muito menos exposto. Ao menos o meu não seria, a totalidade talvez não.

O ano é novo e as idéias não muito.

A propaganda deveria ser feita por si só ou deveria ser pentelhada a todos os indivíduos?

Deveria continuar a escrever para mim mesmo, ou escrever para você, leitor fugaz?

Continuo sem resposta p'rá isso.

Meu eu diria que não gostaria de curvar-me ao mundo, mas por outro lado, vejo a necessidade de explanar as idéias, talvez sirva para alguma coisa, ou alguém.

Sim, permaneço em cima do muro. Ou seja, sou o muro, como arranha céu balanço para um lado em determinada estação, e depois de estafar-me vou ao outro lado. E nesse vai-e-vem eu nunca soube as minhas reais intenções com tudo isso.

Como diria Renato Russo: "Eu adoro ser idolatrado... Me amem".
É mais ou menos isso.
Se vier, tudo bem, mas não sei se devo mudar-me totalmente para chegar a tal feito, o propósito poderia perder-se. Não. Será que não?


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