quarta-feira, novembro 09, 2011

Como

Um começo de massagem circular nas têmporas. Para, quem sabe, soltar o nanofio que faz questão de lembrar sua presença em tal momento conturbado, mantendo a tensão de um estado triste de guerra.

A pouca sinceridade confronta a inocência de tantos românticos. Cegado pelo volume das vozes díspares e tão surreais. Excesso de realidade, talvez. Um branco esvoaçado mostra o excesso e ainda que os olhos lutem, se veem semicerrados, prontos a desistir de tantos excessos.

Dorme. Mais que o usual, de forma a conseguir manter alguma faculdade, plena. Que ainda lembre dos tempos calmos e de como tudo poderia funcionar, como no sonho.

Onde havia energia para transformar a bagunça em equilíbrio, já que energia externa é necessária.

E o sonho! Que lembra do sorriso, que é bem real e melhor que imaginação qualquer, do brilho dos olhos e o coração desenfreado do estudante.

Do romântico. Que acredita sabe, que há mais do que se pode ver. E a solução será imprevisível, e boa!

Nuvens irão embora e o que é sombrio, também.

Que seja profético!