sexta-feira, outubro 30, 2009

Miam

It's just that old feeling, but the physical pain remembers me that I'm awake.
How bad can it be when you don't want to sleep and neither keep fighting?

Ain't there a solution. In fact, invitations to avoid anything related distract enough to keep breathing...
Although it's nice to be far away, mind controlling isn't a strength anymore.
So, I'm going there just to proof that I shouldn't.

Well... I'm facing a lack of options.

So, never mind.

It'll be a nice weekend!


domingo, outubro 25, 2009

Eco

- Na verdade eu não sei ao certo.
- Mas é recente ainda, não é?
- Os ocorridos, sim. Mas as causas são mais profundas...parece.
- E por isso você está assim...
- É.
- É normal ficar impassivo quando não vemos saídas para as voltas que a vida dá.
- Mas não dava para eu ter visto antes? Como eu não vi?
- Você não deve se sentir culpado.
- A não? Se não sou responsável, sou cúmplice?
- Não é esse o ponto. Existem mais coisas que você provavelmente não sabe.
- Ah tá! E por que eu não sei? E o que eu faço enquanto isso?
- Você tem que esperar notícias do outro lado. Não é sua vida, somente.
- E eu não posso fazer nada? Como eu não consegui fazer durante todo esse tempo... E fico esperando... num é possível.
- Você fez algo que tenha tomado proporções maiores?
- Espero que não. Eu diria que me controlei bastante.
- Acho que chega por hoje.
- Mas... viver é uma droga mesmo...
-Você sabe que não é verdade.


Dos Papéis

Era uma vez um nefelibata. Por anos restrito a si próprio, a ponto de enlouquecer, encontra realidade, tangível. O tratado que pôs fim a terceira guerra mundial escrevia que deveriam ser minimizadas -senão aniquiladas- às fugas e que haveria abertura para degustar o que se chamava realidade.

Aos poucos, sem entender muito como deveria se portar, ouviu e observou atento, vivendo cada aspecto, tudo. Pois aquilo que, para realidade deveria ser evitado, era um mundo inteiro e não poderia ser perdido. Os pesos deveriam ser dados com o tempo, após cada vivência, pois tudo era novidade.

Mas os pontos de confluência das torrentes eram demasiado difíceis. Mas era novo. E isto dava um prazer diferente, e bom.

Mas somente a realidade fez bem ao nefelibata, pois o cansaço real causou o fim e pediu a inversão dos papéis ou o oposto. E nenhum nefelibata consegue mostrar que sonhar é uma fuga cruel, e que a sedução do mundo perfeito é triste, para quem não esteve do outro lado. Angústia. Isso é cruel.

Passou o tempo e a realidade deixou de acreditar no que o nefelibata dizia, que aquilo era a perfeição.

Mais duro é ver a realidade indo, pois a única missão do nefelibata era mostrar que o perfeito é ser real e o real era perfeito. E existindo. Não há mais chance.


quinta-feira, outubro 15, 2009