sábado, dezembro 25, 2010

Luz

São tempos de luz. Onde a sombra dos objetos não são mais imaginadas.

Ruas inteiras eram criadas e recriadas por cada um dos passantes. Ao nosso lado, permaneciam pessoas completas, da forma em que as víssemos. E elas até chegavam a fazer parte desses arquétipos, mas era tão difícil saber o momento exato dessa existência! Ah! E quem queria reconhecer tal momento e duvidar de tantos outros bons!

E se foi um lapso de tempo e estava a falar sozinho.

In his mind a voice kept telling a story. Part fictional, part real.
Just too good to be true. So impossible to distinguish whether those moments could be repeated. Lived again and again.


Someone switched the lights on. And those desired shadows weren't capable of being imagined or developed anymore.

Although a silence filled everyone's life and made everyone not as happy as before, that's how things should be from now on.

They are still trying to move on...


segunda-feira, dezembro 20, 2010

Espaço

Conseguiria controlar-se se a visse em manto de estrelas? Ah! Se o rosto mudasse à imagem desejada, sem que os instantes lembrem e evitem o erro de enganar-se. Mas o piscar de olhos é um amanhecer confiante, certo de que não é mais tempo de projeções e que as pessoas originais são autênticas e admiráveis.

Naqueles assuntos quaisquer que irrompem, sempre, um brilho intenso nos belos olhos naturais, onde manter controle é condição a admirá-la eternamente. Na mudança dos temas com o propósito de estender e tapear os ponteiros afoitos, em incansáveis dias e tardes em lugares diversos.

Um pouco mais de qualquer coisa, em todas as mídias, em todos os personagens, em seres vivos ou não, na abstração de declarações que beirem o nonsense. Manter contato, de alguma forma, para diminuir a barreira etérea, que impede o mais aproximar.

Não estaria bom assim?


segunda-feira, dezembro 13, 2010

9

Muitas foram as chuvas que fecharam os olhos, para que permitisse que se abrissem novamente, mais nítidos. Do caos na imprevisibilidade de toda a torrente à paz de ser compreendido, ressonante, ao despencar só e se encontrar acompanhado.

Reflexões que aguardam por horas até mirá-las, compreendê-las e publicá-las - se assim possível for. De muitas personagens que povoaram esses textos, como projeções de íntimos desejos em pessoas do convívio. Muitas mereciam [e merecem] mais, embora a tônica deste espaço tenha sido sempre abstraí-las, nas muitas vezes em que o espelho transfigurava em demasia.

E se houvesse razão para continuar a fluir? Deveria ser a mesma imprevisilibidade dos dias em São Paulo. Da certeza de que o dia seguinte mostra novos caminhos, em diferentes tons, cruzando pessoas de sol e chuva, harmoniosa e humildemente.

Sem acaso.