segunda-feira, fevereiro 25, 2002

Lagrimas

Seguir meu sorriso eh facil,
Gostaria de ver se segues minhas lagrimas,
Estas que naum fogem do meu rosto quando te vejo,
E sabes que naum fogirás destas lagrimas até tua morte.

Posso estar pelos cantos e naum verás,
Mesmo que tropeces, naum ver-me-ás,
Naum queres ver tristezas,
Me escondo pra naum atrapalhar tua farsa.

Se o que eh real, minha triste lagrima, incomoda,
Saia, vou chorar pela eternidade, até encontrar,
Alguem que saberá enxugá-las.

Estou nos cantos, e
Sempre estarei,
O dia que estiver no meio,

Será miragem tua,
Pare de imaginar,
Encare a realidade.


quinta-feira, fevereiro 21, 2002

Navegar eh preciso,
Naum necessário,
Nem fracasso,
Se fores inciso.

Preces ao humano,
Dizem os antigos,
Reles cegos,
Aos estudos descomprometido.

Sejas falso,
Mas nunca asno,
Escondestes no pior dos escudos,
O de sua beleza escassa.

Com vagar se vai ao longe,
Por pressa de mais,
Esquecestes de olhar pra trás,
Naum andaste nada além do livro.

Sejas rapaz estudado
Humanista diferenciado,
Util pra humanidade,
Inutil pra sociedade.

Titulo:
Suponho "História com H"


terça-feira, fevereiro 19, 2002

Naum saberias mostrar,
Seu olhos, sem chorar,
Escondes tanto, que nem saberei,
Se sao o que realmente esperei.

Foges tanto de mim,
Que encontrarás meu nome,
Em todas as coisas,
Mesmo que naum saiba qm sou.

Espero que sem olhos, haja
Sexto sentido, para ouvir-me,
Minhas palavras olhadas,
Escritas e naum ditas.

Sorrias para ti,
Espero entender o que pensas,
Uma vez por detrás de longos,
Lisos cabelos negros secretos.

Eu, por musicais e sorrisos que seja,
Naum direi minhas treguas,
Lagrimas e poesias angustiadas,
Por mais que desejes.

Verde-azul mar,
Escondes teu olhar,
Pirata do oceano,
Naum digas que eh engano.

Sol esconde pra naum ferir,
Foge pra lua sorrir,
Admirar o mistico e singelo,
Olhar, este, que jah foste misterio.

Olhares e Olhares.


segunda-feira, fevereiro 18, 2002

Me perguntas pq escrevo tao bem,
E as vezes tao mal,
Pq fico a filosofar ao relento,
Esquencendo as aguas que molham meu rosto,
Lagrima e chuva, sem nenhum aparente contentamento.

Respondo que sou diferente,
Assim como vc eh,
O problema está apenas com os meus olhos,
Sao eles que vêm assim.
Eu soh tento transmitir o que eles vêm.Sendo assim diferente,
Sem medo das ideias,
E palavras que ainda surigirao,
Medo sim de perdê-las,
Na enxurrada que levou minhas lagrimas.

Titulo?
Pode ser: Olhos


quinta-feira, fevereiro 14, 2002

Hj, pesadelos do medo....

Sei lah pq escrevo as coisas,
nem sei mesmo pq eu escrevo aqui, e agora..

To completamente perdido,
E naum tenho nem mta ideia porque...

Eu quero fugir, mas naum sei pra onde,
Quando vejo que o que eu quero naum eh mto o negocio de fugir,
e sim ver caminhos novos.

Instantes depois sinto vontade de morrer,
Mas creio que tenho mto a viver,
Imagino coisas boas....
Maldita imaginacao,
Que sempre me faz triste,
Por me sentir tao longe do fim.

Antes fosse perto,
Assim vegetaria até a morte,
Acho que no fundo naum eh isso que eu quero...

Quero sair correndo,
Mas sei que cansa,
Nessa corrida, sei que qm para dança,
Vou ficar eh parado, Assim naum sei o que eh fracasso,
Pois nem terei tentado.

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Naum mexa em nada,
Já lhe disse,
Sao minhas e de mais ninguem,
O Pior dos egoistas, cá estou, eu mesmo.

Se canto minhas musicas,
Escrevo minhas letras,
E naum as mostro,
Naum peça que vejas,
Simplesmente roube-as, devolva-as depois,
Naum quero que saibas quem sou.

Por mais triste que esteja,
Preciso manter firme,
Que se algo eh errado,
Eh assim que haveria de ser,
Equilibrio desequilibrado que estamos a viver.

Se soubesse que há terra,
Talvez errantes navegantes,
Jamais me esqueceriam.

Se por mais entregue que estivesse,
Por chuvas e trovoadas conhecido,
E mesmo assim ainda vivo,
Tristeza acreditar que um fim há.

Maldito fim, que devemos esperar,
Sem esperanças de voltar,
Querendo votlar, justo por saber,
Que o imperfeito naum participa do passado.

Dizem que sou louco,
Por naum escrever assim,
Do jeito que gostarias de ler,
Escrevo do meu jeito, pra eu ler,
Pois egoista sou.

Me ajudas se queres que eu mude,
Naum por tu, mas por mim,
Naum me importo pelo o que tu achas,
Morreria pelos meus amigos,
Mas por mim mesmo, naum morreria.

Quero que digas o que pensas,
Sem ética, sem pensar,
Naum meças as palavras depois de escritas,
Escrita está, naum há de encostar.

Tens medo do que escreves,
Descobrir o que há dentro de tu,
Esqueça q há regras,
Fujas comigo, pro horizonte.

Mais uma noite mal durmida,
Um sonho ou pesadelo descrito,
Mas a realidade cá está,
Naum mais hei de enfrentar mudo,
Peço que escrevas o que pensas,
Acima requisito, naum fujas do contexto,
A minha tristeza naum foge,
Apenas se esconde,
Em uma noite bem durmida.







quarta-feira, fevereiro 13, 2002

Pensamento do carnaval:

Sou o pior tipo de Egoísta,
Aquele que guarda a felicidade,e
Compartilha as tristezas...

eh mais ou menos isso...


quinta-feira, fevereiro 07, 2002

Cá estáo teus versos,
Brancos e naum brandos,
Detalhadissimos,
A tal ponto de naum existirem.

Rimas perfeitas,
Para pessoas perfeitas,
Intocavel,
Poesia e pessoa.

Angustia de ser,
Estar e naum tocar,
Flechadas de olhar,
Nem se quer poderá viver.

Está entregue,
Meus sentimentos,
Meus pensamentos,
Estou entregue.

As letras estao aí,
Escondidas no pergaminho,
Se naum vees caminhos,
Fujas daqui.

Escrever-te eh saber,
Sabio desconfiado,
Medo de ser reprovado,
Sem ao menos aprendizado querer.

Quero que saibas,
Naum há nada mais elaborado,
Que folhas brancas,
E uma mente vivida no passado.

"Folhas Brancas"


quarta-feira, fevereiro 06, 2002

Ó sol, ó lua,
Feliz estivesse,
Se fossem apenas uma.

Envaidece meus olhos,
Por tê-los distante dos teus,
Embora quisesse pertos.

A luz e a ausencia desta,
Se unem, este brilho ofusca,
A cada gesto me testa.

Misteriosos olhos,
Felizes e perdidos,
À busca dos meus.

Seus ou meus,
Suas e minhas,
Mais vc que somente eu.

Primeira ou ultima,
Me destaco por silenciar,
E faço jus a ser una.

Ares antigos,
Restritos,
Invejados e inacreditados,
Abandonar a vida,
Somente pelo amor à sofia.

Sepulto-me com sorrisos,
Feição triste e realizada,
A mais bela dona, e seus olhos,
Nunca antes amada.

Antes fosse apenas solar,
Vulgo dia comum,
D'antes de se cansar.

Já lua,
Seus lindos pinceis,
Voam a desenhar,
Vida minha e sua.

Incrédulo,
Insensato acreditar,
De dois, uma é,
E aqui está.

Sugestçao para o título:
Bela Dona


terça-feira, fevereiro 05, 2002

Trevas ou naum,
Obscura claridade,
Reflete certa paridade,
Entre nosso desequilibrio.

Equilibrio desequilibrado,
D'onde estamos,
Tristezas e alegrias,
Mais a primeira do que a ultima.

Segue-se os passos,
Caminhos tortuosos,
Preço da alegria,
Impostos cobrados.

Tristezas sao impostos,
Inconformadamente pago,
Mas sem retaliacoes,
Dito ou mal, o imposto,
Que nesta lei, naum deve ser sonegado.

D'onde estás eu naum sei,
Mas um dia estarei aí,
Num tribunal terminal,
Discutindo o que jah fiz,
Feito ou naum, eh apenas o que sei.

Mtas estorias e historia,
Desconhecidas e curiosas,
meu livro será escrito,
Tristezas e alegrias,
Mas desta vez,
Mais a ultima do que a primeira,
Mostrando este equilibrio,
Equilibrio desequilibrado.

Sugestao de titulo:
Tristezas e Alegrias, Equilibrio Desequilibrado


domingo, fevereiro 03, 2002


Inconformismo,
Uma obra sem autor,
Autores naum declarados,
Famosissimos,
Mas contestados,
Belissima obra,
Manipuladora,
E nunca seguida,
Por que ainda citam?
Sabem que naum seguem,
Um livro de regras rigidas,
Sempre forjadas.
Naum leio estas paginas velhas,
Atuais, mas velhas,
Fram genios,
Mas naum sigo,
O titulo naum me agrada,
Os fins que a utilizam naum me agrada,
O seu nome soa pesado,
Gera silencio,
Tirem-na daqui,
Da porta do meu quarto,
Naum me incomoda,
Me perturba,
Eh magica,
Vc acredita com um pouco de fé,
Magica sim, isto naum,
Deixa-na aí mesmo,
Sou forte pra controlar o que sinto,
Naum tocarei, mas naum me ajoelharei,
Naum venero livros,
Venero quem os escreveu.
Autor desconhecido eh frase famosa,
Eu vou ajoelhar pra quem eu imaginar,
Naum pra dizeres dos outros.
Permita-me que eu olhe pros lados,
Permita-me que eu pense em quem eu quiser,
Atribuirei um autor, fique tranquilo,
Naum será a causa de minha morte,
Esta sim terá um livro, com autor.

O título poderia ser:
Livro



O céu, a lua, jah vistos...
As vozes, naum estranhas,
As palavras ineditas, jah sabidas.
Onde mais pensar,
O que tenho e futuro, presente e passado,
no mesmo instante que me perco no tempo.

Jah sabia o que irias falar,
mesmo assim vc o fez,
naum fez o que eu falei,
mas saberia que negaria a minha afirmacao
mesmo assim vc o fez.

Fumaça pro futuro,
vejo livros que falam,
e apunhalam mas naum machuca,
e te faz pensar, naum sofres por isso,
sofres por naum ter vivido o suficiente.
Sofres por ouvir estas vozes,
e sabes que ecoarao mto ainda,
sao apenas vozes,
ainda mudam vc.

O título poderia ser:
Passado, Futuro, Presente