segunda-feira, julho 12, 2010

Celebração

É uma sensação de vazio.
Certeza de um momento que nunca fora aprazível em nenhuma das ocasiões.

Primeiramente, uma pergunta que jamais deveria ter sido feita. Cuja resposta, claramente influenciou futuras reações.

Em ano seguinte, mais uma vez, não fez parte de um todo desejado. Ao menos na época, possuía vontade de partilhar de uma alegria há nunca compreendida. O desejo silencioso enquanto todos festejam o momento de consagração do mesmo dia, há anos. Partilhado. Esquecido.

Ainda em outras ocasiões, era apenas mais um dos convidados. Fato que era tolerável por um dia, mas mostrou enraizado em sentimentos de angústia indescritíveis.

E, sentado, ao ouvir as notícias do dia, sabe-se: há festa. O que comemorar.

Do outro lado do rio, onde se vê a fogueira mas não se vê a música. Compreende-se muito menos, embora importe muito mais.


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