quinta-feira, março 02, 2006

Entre o que não vemos

Já havia abertos os olhos por diversas vezes naquela manhã. Entorpecido pelo desejo de ser outra coisa, fechava os olhos com insistência, ora sonhando, ora acordando de algum pesadelo. A tal ponto de devaneios, volúpias por demais intensas, a angústia de alguma coisa tão íntima e tão externa.

Um pouco assustado, cruzou as pernas e viu que era fim de tarde... um cochilo breve e um tom de irrealidade.


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