quinta-feira, janeiro 20, 2005

Que seja o Fim

Quando se sente bater no peito heróica pancada.
Quando se sente a dor no peito da maldita pancada.
Maldita.

Ingrata pela insistência,
Desgostosa por decência,
Perfeita para um cântico,
Enebriante pro romântico.

Cheio tristezas seguiu o rumo
Pelas ruas, estradas e avenidas,
Suas fôrças e alma consumidas,
No definhar escroto e moribundo.

A cerimônia e a morte tranqüiliza,
Furtiva mão alva divina estendida.
Amenas infinitas voltas sem ida,
O fim do ébrio zigue-zague de sua vida.


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