sexta-feira, novembro 22, 2002

Ó Byron!

Diabos, levem-na daqui,
Ou, deixem-na e vão.
Não entendo sua intenção,
Há inda o nada adquirir.

Nade, a contrariar a corrente,
Odeie o correto, vasto mundo.
E se na história há vagabundo,
Há de fugir descontente.

Infeliz daquele que pôde ouvir,
Suas palavras doces ao pé do ouvido,
E como finito o amor, teve de seguir
A fugir dos prantos falsos, fingido.

Mas a noite teve de esperar,
Não havia nada senão o perfeito,
Estava ele nos bares direitos,
Esperando o triste dia acabar,

Mas este, contraria o amor,
Quis demonstrar uma reflexão:
Não troque por nada a solidão,
Por mais que ainda haja dor.


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