sábado, abril 13, 2002

Descobrimento

Minha vida passaria a observar-te,
E assim mesmo naum escreveria,
Nem poesia, nem versos,
Que tivessem à tua altura.

São os mais transparentes olhos,
Mais sinceros jah vistos.
Vêem real-abstrato,
Raro abstrato, vivem no real.

A tristeza que um dia esteve,
Foi-se, alegre dia em que se foi,
Como um dia chuvoso se abre,
O abrir de olhos fascinado.

Naum posso tê-la todos dias,
E na tua ausencia,
Toco o ar a lembrar-te,
Triste dia q naum pude vê-la.

Olhar tal que naum se imita,
Nem se constrói,
Sabe-se que tem,
E somente teu é.

Feliz de poder te conhecer,
Sensações tantas,
Perco sentidos, confundo,
E fico sem palavras.

Luz dos olhos teus,
Peço que olhe os meus.
As palavras aqui perdidas,
De algum modo serão ouvidas.

Gosto de naum ter palavras,
Sempre ficarei mudo,
Maior que minhas escritas,
Intocável grande pessoa que és.

Mas a verdadeira poesia,
Naum está em livros,
Nem em manuscritos,
Mas sim em meus olhos.


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