sexta-feira, julho 22, 2011

Ecos Recentes

Cidades não nos respondem a essa hora.

O necessário automóvel, veloz no dever de chegar a algum outro lugar, cria caminhos próprios, violando as linhas e regras que a luz do dia impede! Ah!! O bom-senso...

Isto também não rege as vivências da madrugada, onde o sentido é mais abstrato e os desejos, mais intensos - ainda que mais justificáveis sob olhares diurnos. Sabido é que a noite mal-dormida influencia mais o exterior do que o oposto. São todas essas projeções, das luzes que refletem inúmeros úmidos planos antes de desaparecer em algum rosto desconhecido.

Isso faz esquecer a insistente dúvida e desconsolo. Temporariamente.

O iluminado semblante quase infantil de adrenalina, selvagem. Em paz. Há um novo molhado cinzento dia, onde há média em tudo. Apaziguados ânimos.

Sossega.

Que pausa de silêncio é boa quando se pode curtir os ecos de sons recentes.


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