domingo, junho 01, 2008

À Paulista de Outrora

A minha Paulista não é mais a mesma. A chuva que nela cai cfertamente não é tão desejada, posto que poças inexistem e tudo o que lava, flui rapidamente agora.
O vento lapidou-a mais rápido do que se poderia prever, tornando em ruínas o meu passado, confrontando os olhos com tudo o que via e agora vê.
Agora tudo é segredo, na particularidade do que existia, certo e firme, não precisavámos de corrimões. Como bengalas, eles enfeitam a grande escadaria por onde vezes subi, diariamente - confiante ou não. A minha escadaria não existe mais.

A minha Paulista, menos ainda.

Não somos mais os mesmos.

Ambos.

Fato.


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