segunda-feira, junho 30, 2008

Daquilo

Com qual empenho devo cerrar os punhos e comemorar uma vitória de outrem. Digo, esta é mais de quem almeja do que a efetua. De certo, a conquista tem pré-sabor e o fato em si é curto demais para celebrar.
É estar preso não à necessidade de vencer, mas sim de festejar. Decide-se postumamente onde concentrar as energias e gritos.
Ainda sim, comemorar o quê? Se tudo não passa de estórias. Se tudo já não era para ocorrer de tal sorte que acabássemos em nós mesmos e em nossos lugares!!Ah...!!

Se não fôssemos mais desejosos de quebrar as regras, ainda que no fundo saibamos que, uma vez quebradas, deixam de sê-las. Certeza. Ainda se deseja certeza. Mesmo que de nada valha.
A certeza é instável. Tal que ela continua a mesma ainda que se mudem todos os caminhos e fatos e vidas. Não!
Por mil vezes, não!
Pelo divino! Não!
Não!
Pois tudo o que é certeza é luz, é óbvio, é nato.
Não!


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