quinta-feira, outubro 14, 2004

Heróina de dois mundos

Não era Bea. Sim, apesar de tudo.
A nova heroína de dois mundos prontificou-se para a batalha, levantou seu sabre com o intuito de enraivecer os peitos calmos com a fúria necessária para o vitoriar-se numa campana. Rumores quanto a ineficiência de seu instrumento de guerra, seja pela fragilidade quanto pela destreza escassa ao operá-lo, poderiam desestabilizá-la: impossível.
A certeza de sua luta era enorme e convincente. E assim, uma voz interior perguntou:
- Estás correta do que fazes? Tens o mundo e as pessoas em tuas mãos. Sabes o que queres?
E num lapso de tempo, caiu o sabre numa espessa lama. A poça engoliu o símbolo de uma revolução e tudo o que nele continha-se.
Foi-se então, Bea e heroína.


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