segunda-feira, agosto 25, 2003

Realidade Relativa

E fechei meus olhos. Neles estavam as dores e fracassos de minha vida. Todos os problemas se esvaíram na plena necessidade de fugir da realidade.
E fora oportuna, foi bom ver que poderia existir mundo no qual eu era feliz. Por instantes. Onde o céu era mais azul e os gramados eram verdes, canteiros floridos, lagos refletiam a imensidão do céu. O corpo entrava em sintonia com a alma.
Alma esta que sorria a todo tempo mesmo com o cansaço do corpo. Estava se renovando.
Os sonhos acabam, aí a gente dorme e volta tudo como era. Por mais que haja resquício de lembrança, mostram-se frágeis as situações que esquecemos no tempo, estas que este não deu um jeito e meus esforços para tais feitos são impraticáveis.
Mostro-me fraco a cada passo.
Já errei caminhos demais, não posso dizer que será o fim dos meus passos, mas sim que se sentem mais enfraquecidos. Não me questiono quanto à direção deles, já sei que estavam errados e estou tentando encontrar outros.
Mas tenho medo de dormir de novo. E perder tudo o que conquistei em um dia longe do mundo real.
P'rá quê este mundo real? Eu quero viver nessa realidade relativa.
Pasárgada.

Se me questiono de viver nessa realidade? Aqui eu sou feliz.


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