domingo, agosto 14, 2011

Depois da Chuva

Aperta o peito. Ofega a respiração, acelera os batimentos para fazer o tempo correr. Em vão, já que o tempo é senhor dele mesmo. Tempo que nos mede, sorri e faz a seu julgo o nosso entendimento.

Porque o tempo corre diferente com essa distância. Ao que meia tarde são dias e a chegada da noite, um ano inteiro. Longe da cumplicidade do crescer responsável, sincero, apaixonado. Tolerante, amor. Que pudesse caber palavras à difícil retaliação das mudanças, que vingam e apunhalam a beleza, felicidade, dos novos costumes.

Que silencia à busca de alguma razão justificável, uma certeza, ponto de partida para algo maior. Ah!! Como se fosse necessário! Já começara.

Afinal, estar pronto é bobagem burocrática. Ser pronto e ponto! Para uma única... e somente. Pois não há algo maior.

Na verdade, há sim... O que houver entre nós, amanhã.

E depois.

E depois.

E depois...


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