segunda-feira, dezembro 13, 2010

9

Muitas foram as chuvas que fecharam os olhos, para que permitisse que se abrissem novamente, mais nítidos. Do caos na imprevisibilidade de toda a torrente à paz de ser compreendido, ressonante, ao despencar só e se encontrar acompanhado.

Reflexões que aguardam por horas até mirá-las, compreendê-las e publicá-las - se assim possível for. De muitas personagens que povoaram esses textos, como projeções de íntimos desejos em pessoas do convívio. Muitas mereciam [e merecem] mais, embora a tônica deste espaço tenha sido sempre abstraí-las, nas muitas vezes em que o espelho transfigurava em demasia.

E se houvesse razão para continuar a fluir? Deveria ser a mesma imprevisilibidade dos dias em São Paulo. Da certeza de que o dia seguinte mostra novos caminhos, em diferentes tons, cruzando pessoas de sol e chuva, harmoniosa e humildemente.

Sem acaso.


Um comentário:

Natalia disse...

nossa, 9! =)