quarta-feira, dezembro 30, 2009

2009, Um Resumo

Sete ondas doces foram,
Pois semi-seco e não bruto,
Do despreparo foi fruto,
O não brindar como antes.

Metas do QG almejadas,
Uma proposta irrefutável.
Não há menos admirável,
Personalidade escrota.

Como alguém imaginaria
Estranho tipo Indiano,
Sentir-se americano,
Desfazer-se com rebeldia?!

Entre tiroteio, perspectiva.
Mas surge chefe tirano,
Cometendo grande engano:
Apossou-se sem tratativa.

Eram os bons contra os ruins,
Com o time mau no poder.
Não havia o que fazer,
Era sentar, esperar o fim.

Deveria haver planos...
Novos, antecipados
Que, antes, um meio ano,
Tinham de ser iniciados.

Tempo livre todo e à noite,
Esforço mais que em dobro,
Pôs à prova Mestrado-sonho.
Combustível: tanto açoite.

Difícil apoio precisar,
De quem deveria acreditar.
A voz: aprovação e incentivo,
A mente: desabafo negativo.

Foco temporário muda.
Na distração vi levar,
Muito mais que o olhar:
Esperança, vida e tudo.

Era saída juntar forças,
Últimos dias encarar.
Engolir o que pensava
Antes, e recomeçar.

Demasiada fora a avaria.
Dilema do saber e/ou não.
No fundo do coração,
Nem sabia dizer o que havia.

Não acredite no restrito,
No que desonrar é descrito,
Pois ainda que não físico,
Houve razão para terminar.

Tormentas, chuva e calma.
A luz própria a brilhar.
Este mote haveria de guiar,
Alimentar o resto d'alma.

Pois nem tudo são flores,
E nem tudo são amores.
Mas, de volta à casa,
Vida volta a ter sabor e asas!


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