sexta-feira, dezembro 15, 2006

Rascunho de 24 de dezembro de 2004 - 1h31 da manhã (sem alterações Inédito)

"Guirlandas natalinas com velas. Sim, exato. Três velas longas, de modo que não ficarei sozinho enquanto escrevo. Acendo uma a uma, elas tremulam pela passagem do vento, mas se sustentam. Elas confiam em meu propósito."


Corriam as luzes da cidade sobre as gotas de chuva que insistiam em cair.

Temperamento diferente dos dias próximos ao natal. Estranha as pessoas que costumam sentir-se mais quentes, mais unidas, mesmo que distantes. As memórias dos dias sempre correm de forma que jamais se possa esquecer d'algum momento. Uma saudade tão boa de se sentir. Nos olhos das pessoas que pela noite insistem em passear vê-se tal sensação.

Por sobre as xícaras de chá das pessoas, uma conversa sem pé nem cabeça. Sorriem merecidamente as inúmeras conquistas. Sejam estas boas ou ruins. O que é ruim disso tudo? Diriam elas que nada.

Santa Claus talvez apareça com sua barba bem vivida, seu sorriso boníssimo. Adultos com olhos cheios de brilho observam crianças a se admirarem com o bom velhinho. Não se entra em questão quem possui o semblante mais feliz. A nossa [e a deles] felicidade está no que vêem. Costumam chamar de espírito natalino.


Nenhum comentário: