sábado, agosto 26, 2006

Das Águas

A chuva julgou suja minha janela e se atirou, ferozmente, fim a limpá-la.

Irritei-me, justo, pois o impulso daquela danificou seriamente a minha tentativa de dormir.

Oras, se a certeza faz com que dormamos, ações tiram-nos o sonho e o sono.

Desistido, fiquei a questionar o que minhas águas cochichavam...

O que estaria sujo, afinal...

A janela ou o que eu via?


Nenhum comentário: