sábado, junho 26, 2004

Pasárgada, 23 de julho.

Sei que precisava dar satisfações de onde eu estava, por isso essa carta.
Cansei-me da vida que eu levava, não durmia há muitas noites, e o raiar do dia me remetia às frustrações de vê-la. Por ser intocável, me sentia cada vez mais indolente ao tentar lhe falar.
Sem lhe dizer adeus, parti. Penso que não deve estar sentindo minha falta, mas... bom, não sei.

Confusões à parte, não sofro mais. Apesar de tísico, mais feliz agora do que antes.
Peço desculpas por não ter sido o que imaginava. E te desculpo pelo mesmo.

Sem mais,
quando d'outra revelação, não serei criativo.

Pássaro Azul


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