domingo, fevereiro 15, 2004

O despertar da chuva

Foi por ela que acordei neste dia tão insignificante. Respingava em meus dormentes olhos a água insípida. O pulo fez derrubar o óculos que estava sobre a mesa, e as fotos pelo chão ficaram. Não mudou muita coisa.
A casa ficou alagada e peguei meu carro.
Na paulista, a chuva. A chuva da paulista. A chuva. Somente ela. Sobre os carros, sobre a gente, querendo fazer parte de cada um de nós, mesmo que assim a realidade não fosse.
O café não fez sentido, deixei o carro onde estava e fui caminhando para o lugar dos sonhos.
Tudo o que eu mais queria era chegar em casa, e guardar esse dilúvio no varal de roupas.


Nenhum comentário: