quarta-feira, fevereiro 19, 2003

Chuva na Cidade Universitária

As vozes interiores tiveram sua forma física plena. Apenas observei. Não demorou muito em ver os cabelos arrepiando e o orgulho de estar onde estou.
Se os dreads contassem história, e as cabeças raspadas fossem além do início de uma vida universitária.
A história por ser feita em todos os cantos e pedindo para serem assim.
Tropeços em cds de Bach e Dorival Caymmi, o teatro a cantar russo e cenouras, beterrabas e afins a discutir sobre a ausência de vegetais em suas refeições subsidiadas.
Esquecem-se os cursos, os planos, em torno de todos forma-se o desejo supremo e o dom de serem únicos, uniformizados com a causa a ser abraçada por um Centro Acadêmico ou o próprio povo. Iguais em direitos e deveres, plenamente ditos. Diferenças construtivas se unem e formará a grande luta que espero encontrar pela frente.
As nuvens parece terem ido embora e os reais desejo afloreceram, pois.
A história por si só far-se-ia, apenas tenho o dever de redigí-la sem omitir detalhe qualquer.



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