quinta-feira, outubro 17, 2002

Sem Título, Sem Lógica, Sem Motivo, Sequer Emotivo

Já não bastasse a neura intermitente que insiste em indicar o futuro sem ter base, não há motivo p'rá viver o dia.
Pára de pensar, imaginar como devia ser.
Chora ao saber que esteve errado esse tempo todo, e como se adiantasse os dizeres insiste inda em derramar lágrimas como se destruissem os erros de antes.
Ri da idiotice estupefata e lamenta ter braços curtos.
Tem medo, e anseia um locus amenus. Finge estar ótimo longe do caos urbano. Acredita em suas próprias mentiras, erro grave.
Os remédios d'antes não mais funcionam. Encara a maldita realidade e finja que é a cura.
Para o desejo romântico compra antibióticos.
Usa a chuva e quebra o pacto, causa impacto.


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