quinta-feira, março 24, 2011

Desse Silêncio

Fato persistente esse silêncio!

Das e nas vozes que ecoam insistentemente, que arrastam para longe o impulso de romper com a razão. De dizer as inúmeras palavras criadas recentemente. Não aquelas mantidas da admiração de amores escritos, copiadas de vidas de outrem, ou imaginadas de personagens criativos. Novas! Sinceras! Sem máscaras.

Ouvinte algum saberia diferenciar, porquanto julga inexistente o belo real. Pretere viver algo parcialmente conhecido a se arriscar em mil novidades. Ainda que as peças mudem conforme o jogo, e não conhece o quanto crê.
Por razão fica, insistentemente, o silenciar.

Porém, evita a má e qualquer interpretação.
Pois a vida não é conservativa. E mudar o que foi interpretado erroneamente é desgaste em excesso. É tolice. É perder a desejada sintonia imediata, a completude! É o fim antes do começo... Ah!

Se as palavras não serão ouvidas ou lidas, contemple o silêncio, pois.
E contemple o silêncio.
De ambos.
Sem imaginar, sem supor.

Apenas o silêncio.


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