domingo, janeiro 16, 2011

Da Vida

Cujos personagens não muito conhecem o roteiro, embora seus papéis sejam facilmente compreendidos pelos espectadores. Nessas inúmeras cenas montadas, os atores são os que mais demoram a perceber suas limitações, visto que os críticos se estreitam à ocasião e não vêem produtiva correção à novos espetáculos.

Pois, aqui, nada se repete. Não?

Não há improviso que não esteja escrito! Se fogem ao roteiro e respeitam o espetáculo mas não os papéis, deixam o silêncio d'uma conversa unidirecional, desconfortável, suplicante... Haveria de ser coletivo, recíproco, e sem ensaio!

Seria expor-se ao julgo de estranhos, íntima e profundamente. Ao papel de que se quer fazer parte, do sentir do dever, não o da exigência. Ao que pouco importa o redor e o mundo, mas se deseja não ser dissonante, agradar naturalmente, para fazer parte de algo além de monólogos.

Respeito de críticos? Nunca!


Um comentário:

Anônimo disse...

E então eu li isso. Lembrei de textos que já escrevi e estou escrevendo outro.
Você é incrível.
Se mais pessoas tivessem a sua genialidade o mundo seria bem mais agradável.

não vi nada de estranho neste post. Eu entendi do começo ao fim.

Beijos