segunda-feira, setembro 22, 2008

Uma questão de Olhos

Os olhos que vêem a felicidade parcial sufocam a mísera imparcialidade desejada do próximo. E cega e destrói qualquer guarda já baixa pela situação indefesa.

A guerra silenciosa prosseguiu tempo demais. O suficiente para desistir do combate. O oponente lutou até o cessar-fogo da derrota anunciada. O único intuito era mostrar quem ali mandava.

As trincheiras continuaram sorrindo em meio ao caos. Pois não conseguiam enxergar o que ocorria, seus olhos não eram obtusos como se demandava. Mas sorriam, pois os rifles olhares soltavam pólvora e para alguns olhos eram fogos de artifício.

Eram belos, lúdicos, fantásticos...

Prefiria a cegueira dos olhos fechados, certamente.


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