segunda-feira, abril 23, 2007

O Esquecível

Quanta pressão é necessária para que o ácido e amargo fique infantil e doce? Quão mal é preciso se viver para começar a se sentir feliz, seja por excesso de irrealidade ou falsa esperança?

Quanto é preciso viver para que o sabor não seja importante?

Ou ainda, quanto é preciso viver para aprender a fingir que não existe o lado negativo do mundo. Quão cansado é preciso estar para perder parte da vista?

O que é preciso para que as conquistas não sejam pedestais, que a altura não crie vertigem e que as maiorias não sejam supressoras?

Como abrir os olhos depois de fechá-los?


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