sexta-feira, março 11, 2005

Às pessoas que se dizem invisíveis. Não entrarei na questão de graduar a invisibilidade alheia, uma vez que tornaria o escrito deveras extenso e complexo. Confesso que me sentiria atraído, mas não é essa a intenção.
Da invisibilidade total pode-se - e porque não, deve-se - criar um grande manto aparente, fim a anular a primeira qualidade. De forma alguma caracteriza uma tentativa de aparecer ao mundo.
É necessário ressaltar que, se há discussão acerca das qualidades das pessoas invisíveis, provavelmente conseguimos vê-las.
Elas estão sempre por perto, esperando para anular ócio qualquer, seja de uma eterna espera ou mesmo dos passos rápidos ligando pontos igualmente escusos e reclusos de suspiros por parte do sujeito.
Mas não se trata de dramatizar essas presenças tão fantásticas, mesmo porque seriam provavelmente relatos frios e não chegariam aos pés de um melodrama possivelmente perfeito e conciso.
Apenas descubra, entre uma e outra, aquela certa pessoa que se fantasia de invisibilidade... que é pouco invisível.


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