...relatos de fatos, idéias, pensamentos e reflexões do dia-a-dia...
por LMM.
segunda-feira, março 25, 2013
Cigarro
Ao cinza já brindo, por vê-lo por tanto tempo. Aliás, motiva procurar algum tronco que ainda tenha folhas ou flores. É como se pudesse fazer bom uso de algo ruim.
Difícil é desviar dessa multidão desatenta. Que certamente não está procurando tais folhas, mas algo noutro lugar ensimesmados. O que mata, duramente, é ter de engolir o cheiro desse cigarro vagabundo.
Os pés das pessoas. A calçada suja e cinza, pisada, pesada. Casacos e gente.
E esse cheiro ardido, angustiante, sufocante.
Faz com que eu tenha que me prender, ensimesmar-me, de uma forma tão brusca que não tenho como fugir.
Ou prendo a respiração! Ando depressa, sabendo que o tempo é curto. Se for ainda mais difícil, fecho os olhos e sei que segurarão minha mão. Talvez seja fé que dê tal certeza de chegar desse outro lado.
Mas, sopre para o lado. Ou pra cima. E não jogue a maldita bituca na via. Você se vai e a fumaça vai continuar. Sem efeito.
terça-feira, março 19, 2013
Alguma Ordem
Seria mais facilmente obervada se estivesse em total bagunça? Ou se estivesse em perfeita ordem?
Talvez não seja essa a situação. O presente vazio é resultado das escolhas. Como se se comprometesse em tropeços periódicos para, de quando em vez, firmar os pés com alegria; estendendo os braços como se houvesse conquistado o mundo.
Logo depois volta à inquietude.
Sinto que há convergências para esse lugar mais estável. Mas a maior instabilidade se foi já há algum tempo. Como se, na verdade, os braços abertos fossem para receber outros braços abertos.
E, fora dessa condição, voltamos àos cascalhos, pedras, poças e lama.
Sim!
Certamente! Os braços abertos!
Estabelecem, de novo, o sentido positivo, alguma ordem nessa coisa toda tão insensata.
Ordem? Sentido... Ou motivo?
Motivo.
Seria mais facilmente obervada se estivesse em total bagunça? Ou se estivesse em perfeita ordem?
Talvez não seja essa a situação. O presente vazio é resultado das escolhas. Como se se comprometesse em tropeços periódicos para, de quando em vez, firmar os pés com alegria; estendendo os braços como se houvesse conquistado o mundo.
Logo depois volta à inquietude.
Sinto que há convergências para esse lugar mais estável. Mas a maior instabilidade se foi já há algum tempo. Como se, na verdade, os braços abertos fossem para receber outros braços abertos.
E, fora dessa condição, voltamos àos cascalhos, pedras, poças e lama.
Sim!
Certamente! Os braços abertos!
Estabelecem, de novo, o sentido positivo, alguma ordem nessa coisa toda tão insensata.
Ordem? Sentido... Ou motivo?
Motivo.
segunda-feira, março 11, 2013
Asd
O convencional ficou para trás há bastante tempo. Melhor, a percepção da inexistência de um "convencional" surgiu há pouco. Materializou-se com todas as provas de que, mesmo que haja semelhanças e condutas tão parecidas, a história entre duas pessoas sempre é e será diferente. E reforço com toda a certeza de que podemos nos preocupar com os tropeços de outrem noutras trilhas. Mas, não como projeção, como quem quer bem a quem nós é próximo.
Devemos viver o bem, os acontecimentos de nossa trilha, antigos e recentes e futuros... inspirado na felicidade que sempre emanará dos próximos. Se é para termos inspiração, façamos direito: a mistura de um sonho e realidade sem muitas adaptações.
Se vivemos o sonho em vida, não fechamos os olhos e nem temos medo de acordar.
Simplesmente estamos e somos. E não incomodará, nada.
Dia após dia.
Um
O convencional ficou para trás há bastante tempo. Melhor, a percepção da inexistência de um "convencional" surgiu há pouco. Materializou-se com todas as provas de que, mesmo que haja semelhanças e condutas tão parecidas, a história entre duas pessoas sempre é e será diferente. E reforço com toda a certeza de que podemos nos preocupar com os tropeços de outrem noutras trilhas. Mas, não como projeção, como quem quer bem a quem nós é próximo.
Devemos viver o bem, os acontecimentos de nossa trilha, antigos e recentes e futuros... inspirado na felicidade que sempre emanará dos próximos. Se é para termos inspiração, façamos direito: a mistura de um sonho e realidade sem muitas adaptações.
Se vivemos o sonho em vida, não fechamos os olhos e nem temos medo de acordar.
Simplesmente estamos e somos. E não incomodará, nada.
Dia após dia.
Um
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