Conversei com o meu amigo Álvaro. No meu quarto. Em sua sapiência, disse-me para ter calma. Que sempre existem imperfeições, algumas somente vistas quando o sol se põe. Demorei para entender isso, mas depois que acendi a luminária, pude entender do que falava: das sombras que se formavam na parede e teto.
Com a leve brisa, a luminária se mexia e Álvaro acompanhava o movimento, de forma amplificada e em fase. Conseguia desviar com sucesso. Das sombras, da luz, de algo que não era muito claro. Mas, acredito ter conseguido absorver o âmago do que me dizia. Para se mover junto com o ponto de vista, assim a obter outras formas de se ver o que incomoda. E ser flexível, sempre.
Álvaro, um gênio.
Álvaro, o teto.
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