Mostrando postagens com marcador poesia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador poesia. Mostrar todas as postagens

domingo, junho 13, 2010

Conjunto Desejo

Não, não deveria ser tabu.
Da- e naquela forma serena,
Imagem, das curvas, bela,
O retrato, do momento, nu.

Das fotos, interpretação.
Nos toques, lábios e pele,
Você em silêncio pouco revele,
Sua censura toda sem razão.

Deveriam aqueles momentos,
Proibidos e não falados,
Serem uma vez revelados,
Ao menos de tempo em tempo?

Será possível, acordar e ter
Chance de mostrar o que vejo
No meu simples infinito desejo
De por um dia o bem lhe fazer?


quarta-feira, dezembro 30, 2009

2009, Um Resumo

Sete ondas doces foram,
Pois semi-seco e não bruto,
Do despreparo foi fruto,
O não brindar como antes.

Metas do QG almejadas,
Uma proposta irrefutável.
Não há menos admirável,
Personalidade escrota.

Como alguém imaginaria
Estranho tipo Indiano,
Sentir-se americano,
Desfazer-se com rebeldia?!

Entre tiroteio, perspectiva.
Mas surge chefe tirano,
Cometendo grande engano:
Apossou-se sem tratativa.

Eram os bons contra os ruins,
Com o time mau no poder.
Não havia o que fazer,
Era sentar, esperar o fim.

Deveria haver planos...
Novos, antecipados
Que, antes, um meio ano,
Tinham de ser iniciados.

Tempo livre todo e à noite,
Esforço mais que em dobro,
Pôs à prova Mestrado-sonho.
Combustível: tanto açoite.

Difícil apoio precisar,
De quem deveria acreditar.
A voz: aprovação e incentivo,
A mente: desabafo negativo.

Foco temporário muda.
Na distração vi levar,
Muito mais que o olhar:
Esperança, vida e tudo.

Era saída juntar forças,
Últimos dias encarar.
Engolir o que pensava
Antes, e recomeçar.

Demasiada fora a avaria.
Dilema do saber e/ou não.
No fundo do coração,
Nem sabia dizer o que havia.

Não acredite no restrito,
No que desonrar é descrito,
Pois ainda que não físico,
Houve razão para terminar.

Tormentas, chuva e calma.
A luz própria a brilhar.
Este mote haveria de guiar,
Alimentar o resto d'alma.

Pois nem tudo são flores,
E nem tudo são amores.
Mas, de volta à casa,
Vida volta a ter sabor e asas!


sexta-feira, maio 30, 2008

Chuva na Endres

Ó Blog, o ausente perdoe!
Antes que tarde o sino soe
Do fim dos tempos idos,
Não se sinta comprometido

A esperar o tolo em vão,
Que cada vez mais fugido,
Sem aparente razão,
Sente as idéias, contido.

Que em outra rua senão,
Paulista de outrora,
Na Endres de novos tempos,
Nunca mais será são.