Ele pula nas suas costas. É fácil confundir essa sensação com aquela ao chegar ao fim de um longo lance de escadas. Você para e, em pouco tempo, respira normalmente.
Mas é como se tivesse resíduo. Você não volta a ter o mesmo fôlego. Fica tanto tempo assim que esquece o que é sentir-se leve.
E deixa de ter a mesma disposição.
Até o que o urso pesa cada vez mais. E não se sabe mais como é ficar sem ele.
E, se tropeça, não consegue mais levantar.
Cansa mesmo por saber que não pode falsear, vacilar ou cair. Tem de permanecer ereto, resiliente. E doem as pernas e as costas. Sem fôlego. E ainda tenta respirar.
Não há outra opção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário