Era uma vez um nefelibata. Por anos restrito a si próprio, a ponto de enlouquecer, encontra realidade, tangível. O tratado que pôs fim a terceira guerra mundial escrevia que deveriam ser minimizadas -senão aniquiladas- às fugas e que haveria abertura para degustar o que se chamava realidade.
Aos poucos, sem entender muito como deveria se portar, ouviu e observou atento, vivendo cada aspecto, tudo. Pois aquilo que, para realidade deveria ser evitado, era um mundo inteiro e não poderia ser perdido. Os pesos deveriam ser dados com o tempo, após cada vivência, pois tudo era novidade.
Mas os pontos de confluência das torrentes eram demasiado difíceis. Mas era novo. E isto dava um prazer diferente, e bom.
Mas somente a realidade fez bem ao nefelibata, pois o cansaço real causou o fim e pediu a inversão dos papéis ou o oposto. E nenhum nefelibata consegue mostrar que sonhar é uma fuga cruel, e que a sedução do mundo perfeito é triste, para quem não esteve do outro lado. Angústia. Isso é cruel.
Passou o tempo e a realidade deixou de acreditar no que o nefelibata dizia, que aquilo era a perfeição.
Mais duro é ver a realidade indo, pois a única missão do nefelibata era mostrar que o perfeito é ser real e o real era perfeito. E existindo. Não há mais chance.
Nenhum comentário:
Postar um comentário