Não havia planejado.
Nem no pesadelo mais íntimo,
Na tormenta mais voraz,
Ou no tropeço são.
A chuva corria na janela do carro,
Preocupando o taxista,
Fugia os meus olhos
Do que me lembraria.
A despedida esperava
Com esperança de volta,
A saudade dos tempos bons
Que se repetiriam depois.
Mas vi a porta em meu rosto,
Em que ambos fechávamos,
Não haveria outra vez
O afago de meu posto.
Para muito longe fui
Sem que ninguém soubesse
Que se arrependimento houvesse,
Tudo o mais ruiu.
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