A chuva julgou suja minha janela e se atirou, ferozmente, fim a limpá-la.
Irritei-me, justo, pois o impulso daquela danificou seriamente a minha tentativa de dormir.
Oras, se a certeza faz com que dormamos, ações tiram-nos o sonho e o sono.
Desistido, fiquei a questionar o que minhas águas cochichavam...
O que estaria sujo, afinal...
A janela ou o que eu via?
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