Já sei
Dá-me a força. Aquela que todos os reles mortais temem. Dá a mim o horizonte que só a mim pertence, devolva.
Pela falta de todos os poderes tive de ficar assim, quieto ao mundo.
Esquecestes do tempo,
Levaste a mim a dor.
Em tua cara, o horror,
Já fôra o descontentamento.
Lamento emergir com a
virtú, se por tempos e tempos tentaste qualquer forma de afastar-me de meu reino, saiba que maldições não duram para sempre. E aguarda inda o dia em que ficarás pálida.
Dia este em que teus segredos serão meros contos românticos. Sem tramas nem dramas, a realidade por si só, sem muros, nem moitas.
Ajoelha a mim e curva-te a seu dono. Agradece pela vida, escrava.